As deliberações são frutos das negociações do comitê de crise, criado pelo movimento sindical bancário junto à Fenaban
O Bradesco, em resposta ao estado de calamidade vivido no Rio Grande do Sul, anunciou uma série de medidas emergenciais para apoiar seus funcionários no estado. As deliberações são frutos das negociações do comitê de crise, com a participação de representantes sindicais bancários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), da Fetrafi-RS e do SindBancários/PoA, juntamente com membros da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
As medidas visam proporcionar suporte psicológico, financeiro e logístico aos trabalhadores afetados pela situação de emergência no estado. Conheça-as:
- Apoio psicológico: Funcionários, dependentes e familiares terão acesso a suporte psicológico gratuito 24 horas, por meio do canal 0800 701 1212 ou pelo e-mail vivabem@bradesco.com.br;
- Monitoramento ativo: Assistentes sociais monitorarão ativamente os funcionários diretamente impactados pela calamidade;
- Antecipação do 13º salário: A primeira parcela do 13º salário será antecipada para o dia 17 de maio;
- Vale alimentação emergencial: Um vale alimentação no valor de R$ 835,99 será concedido em 31 de maio;
- Flexibilização de férias: Os funcionários poderão antecipar ou prorrogar suas férias conforme suas necessidades;
- Abono de faltas e flexibilização da jornada: As faltas serão abonadas e haverá flexibilização na jornada de trabalho, com a possibilidade de manutenção do trabalho remoto, se necessário;
- Alteração do VR para VA: Haverá suporte na solicitação de alteração do direito de Vale Refeição (VR) para Vale Alimentação (VA), sem período de carência, devido à dificuldade sistêmica de acesso causada pela falta de internet;
- Telemedicina: Atendimento médico será disponibilizado via telemedicina pelo App Bradesco Saúde;
- Empréstimo social (VivaBem): Empréstimo em condições diferenciadas de até dois salários, com crédito em até dois dias úteis após a solicitação, devolução em 48 meses, sem juros, e carência de seis meses para início do pagamento.
“Essas medidas foram planejadas para mitigar os impactos da calamidade na vida dos funcionários do Bradesco no Rio Grande do Sul, oferecendo o suporte necessário em um momento crítico. Conforme a situação evolui, novas medidas emergenciais poderão ser adotadas para continuar atendendo às necessidades dos trabalhadores”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco.
“A Contraf-CUT continua atenta e em diálogo constante com as instituições financeiras para garantir o bem-estar e a segurança dos trabalhadores bancários durante este período desafiador”, completou Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT.
Fonte: Contraf