Os comitês de lutas são iniciativas dos sindicatos filiados à CUT, para organização de ações coordenadas em rede por todo o Brasil. Cada comitê será também uma brigada digital, que terá sua atuação nas redes sociais para amplificar as pautas dos trabalhadores e das trabalhadoras.
“Neste momento é muito importante fazer o debate sobre o Brasil que queremos não só com a categoria, mas com toda a sociedade, falar de assuntos como tributação, reforma trabalhista, a defesa do patrimônio público, a questão do petróleo, enfim, questões do Brasil que nos afetam diretamente enquanto trabalhadores e trabalhadoras”, explicou o diretor de Comunicação da Fetrafi-RS, Juberlei Baes Bacelo.
O também diretor da Fetrafi-RS e um dos coordenadores da iniciativa no estado, Sergio Hoff, apresentou a cartilha dos Comitês de Luta. Segundo ele, o objetivo da CUT é criar pelo menos 300 comitês e alcançar, com isso, 30 mil pessoas em todo o país.
Dentro da categoria bancária, os comitês terão como funções propagar e defender as políticas de inclusão social, defender a democracia e o combate às fake news, criar e fortalecer a consciência de classe, entre outras. “Esse debate precisa ir para a nossa categoria, que não percebe tanto a carestia por conta das lutas que travamos e vencemos ao longo de todo esse tempo de movimento sindical”, ressaltou Hoff.
A diretora de Formação da Fetrafi-RS e uma das organizadoras do Comitê, Ana Maria Betim Furquim, deu exemplos de ações que podem ser realizadas dentro do projeto. O Sindicato dos Bancários do Vale do Paranhana, do qual é uma das dirigentes, foi o primeiro da categoria no estado a criar um Comitê.
Ana reforçou que é importante trabalhar em conjunto com outros sindicatos de trabalhadores(as) e planejar as ações para que sejam efetivas. Também destacou que não é errado os sindicatos se posicionarem politicamente. “Nós temos que mostrar que temos lado, o lado dos trabalhadores e das trabalhadoras”, finalizou.
Fonte: Fetrafi-RS