A tortura na ditadura militar é tema do livro, que faz parte de uma trilogia sobre os anos de chumbo da ditadura militar no Brasil

 

Nesta terça-feira, 26 de abril, o Sindicato dos Bancários de Caxias do Sul e Região promove o lançamento do livro Setenta, do escritor Henrique Schneider. O evento inicia às 18h30min, no Auditório do Sindicato. Na ocasião o autor fará a apresentação do livro conversará com o público presente e responderá a perguntas. Também haverá venda do livro e sessão de autógrafos.

 

Sobre o livro

O livro traz a estória de Raul, um bancário dedicado, um cidadão de bem levando uma vida tranquila em junho de 1970; destina todas as suas energias ao trabalho e a política não lhe interessa. Até que um dia, em meio ao clima de euforia patriótica às vésperas da final da Copa do Mundo, ele é confundido com um militante, preso e atirado em uma cela para confessar algo que não sabe. A partir daí, o jogo vira, e ele passa a viver o que de mais terrível aconteceu no Brasil nos anos da ditadura militar – período também conhecido como anos de chumbo.

Setenta recebeu o Prêmio Paraná de Literatura 2017 e é o primogênito de uma trilogia que circundará o tema da ditadura. A Solidão do Amanhã, seu sucessor, deverá ser lançado ainda em 2022, pela mesma editora, a Dublinense, e terá como foco central do enredo o exílio. A última obra está em fase de produção por Henrique Schneider e será concentrada na temática da censura.

A coordenadora da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, Daniela Amoretti Finkler, lembra que este lançamento estava programado para ocorrer em maio de 2020, mas a pandemia fez com que se adiasse. “Acreditamos importante fazer o lançamento, mesmo que tardio. É necessário manter o tema ‘ditadura’ sempre em pauta para que não esqueçamos e para não repetirmos a história triste e sangrenta vivida nos anos de ditadura militar no Brasil”, reforça Daniela.

 

Sobre o autor

Henrique Schneider nasceu em 1963, em Novo Hamburgo/RS – cidade onde hoje vive. Graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), desde 1993 é sócio da Fagundes, Schneider e Advogados Associados.

Em 1984 publicou seu primeiro livro: Pedro Bruxo (Editora Metrópole). Em 1989, com O Grito dos Mudos, venceu o Prêmio Maurício Rosemblatt de Romance. O livro e o prêmio lhe abriram as portas para a literatura. Foram cinco edições pela Editora L&PM. Agora, publicado pela Bertrand Brasil (2006), está na terceira edição.

Após uma pausa, em 1999, publicou A Segunda Pessoa (Editora Mercado Aberto). Em 2003, passou a escrever a coluna semanal de contos Vida Breve, no jornal ABC Domingo. Em 2007, pela Bertrand Brasil, publicou Contramão, finalista da 50ª edição do Prêmio Jabuti e vencedor do Prêmio Livro do Ano – categoria Narrativa Longa –, promovido pela Associação Gaúcha de Escritores (Ages). Depois, vieram Avenida de Histórias (Um Cultural, 2009) e os textos de Novo Hamburgo – a cidade se revela (Um Cultural, 2009), obra compartilhada com os fotógrafos hamburguenses Joel e Isa Reichert. Ambos foram publicados através da Lei de Incentivo à Cultura.

Em 2009 foi patrono da Feira Regional do Livro de Novo Hamburgo. Em 2012, foi patrono da 16ª Feira do Livro de Lindolfo Collor; em 2016, da 39ª Feira do Livro de Flores da Cunha e, em 2017, da 37ª Feira do Livro de Camaquã.

A reunião de 44 de seus contos compõe o livro A Vida é Breve e Passa ao Lado, publicado em 2011 pela Dublinense. Em 2014, publicou O Tempo Quase pela Lê Editora, e em 2015, Respeitável Público, novamente pela Dublinense. No ano seguinte, participou, ao lado do fotógrafo Edison Vara, do livro Cidades Contemporâneas (Um Cultural, 2016).

Setenta, o mais recente livro de Henrique Schneider, foi o vencedor na categoria Romance do Prêmio Paraná de Literatura 2017.

 

Serviço:

Lançamento do livro Setenta, de Henrique Schneider

Dia 26 de abril, às 18h30min

Haverá coquetel antes do evento

Confirmar presença pelo telefone 54 3223.2166 ou pelo wtsp 54 9972 0922


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