Representantes dos trabalhadores querem negociar também a manutenção do fornecimento de lanches
- Bradesco anuncia que deve fechar mais de 400 agências este ano
- Banco também informa suspensão do fornecimento de lanches
- COE Bradesco cobra reunião
- Além dos dois pontos, garantia do emprego está na pauta
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco reivindica a abertura de negociações sobre o fechamento de agências. Na quinta-feira (30), reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico, com o título “Bradesco deve fechar mais de 400 agências este ano”, traz uma afirmação do presidente do banco, Octávio de Lazari, de que o ajuste na estrutura física do banco vai continuar de forma intensa em 2020 e 2021.
De acordo com o executivo, o fechamento de agências deve se intensificar no segundo semestre deste ano, em meio ao planejamento dos modelos de atendimento da instituição financeira.
Segundo o texto, foram 414 fechamentos nos últimos 12 meses. “A gente deve fechar mais de 400 ou transformar em unidades de negócios neste ano”, afirmou Lazari. “Em redução de quadro de funcionários, não temos planos. Tem um turnover natural, mas o compromisso de não demitir”.
“O Bradesco vem anunciando constantemente o fechamento de agências, que ultrapassa o número informado em 2019. Isso em plena pandemia, o que vem causando pânico e insegurança aos trabalhadores, num momento tão difícil”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora do COE Bradesco.
Fornecimento de lanches
Os representantes dos trabalhadores vão cobrar também a revogação da suspensão do fornecimento de lanche a partir do dia 01/08 nos departamentos e agências, anunciado pelo Bradesco com a justificativa de desperdício. “Não concordamos com a suspensão, principalmente nas agências. Não houve nenhuma negociação, simplesmente fomos comunicados. Vamos solicitar uma reunião com o banco para tratar esses dois temas, além de outros pontos, como a garantia de emprego”, finalizou Magaly.
Fonte: Contraf-CUT