A Fetrafi-RS e o SindBancários ajuizaram na manhã deste sábado (1º) uma nova ação judicial contra a abertura de agências e postos de atendimento bancário de todo o Estado nesta segunda-feira (03). A liminar a favor das entidades foi deferida neste domingo e visa garantir a segurança de bancários, clientes e usuários dos bancos, após anúncio de paralisação geral da Polícia Civil e Brigada Militar.

Segundo o advogado do Sindbancarios e Fetrafi-RS, Antônio Vicente Martins, a decisão proferida pela Justiça do Trabalho, no processo 0021063-66-2015-5-04-0019 determina expressamente que as instituições financeira NÃO ABRAM para atendimento ao público com a confirmação da inexistência de policiamento ostensivo.

Os Bancos não podem decidir pela abertura ou não das agências para atendimento ao público. De acordo com a decisão judicial, os BANCOS TEM A DETERMINAÇÃO JUDICIAL DE NÃO ABRIR PARA ATENDIMENTO AO PÚBLICO PELA INEXISTÊNCIA DE POLICIAMENTO OSTENSIVO NAS RUAS.

A Justiça do Trabalho fixou uma multa pelo descumprimento da decisão judicial equivalente a 10 salários mínimos por empregado exposto ao público sem o indispensável policiamento ostensivo, reversíveis ao FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador.

O Sindicato estará recebendo denúncias dos bancários quanto a abertura das agências de forma irregular pelo telefone (54) 3223.2166.

Entenda o caso

Os policiais integram o grupo de servidores que teve os salários parcelados na sexta-feira (31) pelo governador José Ivo Sartori. O parcelamento gerou grande indignação nos trabalhadores, que receberão seus vencimentos divididos em parcelas até o dia 25 de agosto.

O governo do Rio Grande do Sul parcelou na sexta-feira, 31 de agosto, o salário de julho de 163.784 servidores do Executivo, incluindo funcionários da ativa, aposentados e pensionistas. Alegando déficit de R$ 360 milhões nas contas do mês, o governo conseguiu pagar apenas salários líquidos até R$ 2.150. A reação do funcionalismo gaúcho foi imediata. As associações de policiais militares e de bombeiros anunciaram que as tropas da Brigada Militar ficarão "aquarteladas” na próxima segunda-feira em protesto contra o atraso dos salários. Serão atendidos apenas ocorrências de urgência.

O atraso atinge 85% dos servidores da área de segurança pública, incluindo a Brigada Militar, e 47% das pensões previdenciárias. Além disso, quatro em cada dez professores da rede pública não vão receber em dia.

 

Fonte:Comunicação/Fetrafi-RS
 


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