O Sindicato dos Bancários de Caxias do Sul e Região realizou nesta sexta-feira, 22, a entrega de uma carta-aberta aos usuários do HSBC sobre a situação dos trabalhadores do banco, em especial contra as demissões na instituição bancáaria.
A ação está sendo realizada simultaneamente em todo o mundo.
Somente no primeiro semestre de 2014, o lucro líquido global do banco inglês dois de U$ 9,46 bilhões. No Brasil, neste mesmo ´período, o lucro foi de U$ 55 milhões em todo o Brasil. Aos clientes brasileiros cabe a dura sina de extosão diária, através das altas taxas de juros e tarifas mais caras do mundo.
E apesar do lucro gigantesco, o banco fechou 616 empregos no ano passado, adotando a rotatividade da mão de obra como prática desleal para baixar os salários e, consequentemente, aumentar o seu lucro. No primeiro trimestre deste ano 20 agências foram fechadas em todo o país, piorando ainda mais a situação para funcionários e clientes.
Veja aqui o conteúdo da carta-aberta.
Cidade precisa de mais funcionários e mais caixas para atendimento ao público
Em Caxias do Sul a situação é igual. Em 2014 a agência Imigrante foi mudou seu status para agência Prime, retirando totalmente o serviço de caixa. Os trabalhadores das plataformas e caixas foram transferidos para a agência central, onde os funcionários viram crescer demasiadamente o volume de trabalho. Para se ter uma ideia da situação, no dia 10 de março, ao fecharem o acesso a agência, restavam 174 cliente para serem atendidos pelos caixas. O tempo de atendimento médio foi de TRÊS HORAS! "O último cliente saiu às 19h", confessa um funcionário.
Os funcionários da agência Centro têm que dar conta de toda a demanda, e não raro, são alvos de reclamação pelo prolongado tempo de espera e o reduzido número de caixas para atendimento ao público.
Já na agência Imigrante restam sete funcionários e alguns temem a demissão. Na área dos caixas eletrônicos, pessoas idosas muitas vezes têm dificuldade para operar o equipamento; outros clientes que precisam do caixa são obrigados a se dirigirem à agência Centro.
Cliente desde 1994 da agência Imigrante, o autônomo Vitor Bonatto, 34, afirma que a retirada dos caixas atrapalhou um pouco a sua vida, porém ele consegue contornar o transtorno na maioria das vezes nos caixas eletrônicos. “Às vezes é necessário ir à agência Centro. Mas pra mim, que ainda consigo contornar o problema, está tudo bem, mas muitas pessoas, especialmente os idosos, têm que procurar a outra agência”, observa.
Os diretores do Sindicato dos Bancários de Caxias do Sul e Região estiveram nas agências nesta sexta-feira e conversaram com clientes e funcionários. “É um grande problema esta mudança, pois deixa incerteza em alguns trabalhadores, e há sobrecarga de trabalho para outros”, disse a coordenadora da secretaria de Imprensa, Propaganda e Mobilização.
Assessoria de Imprensa Sindicato dos Bancários de Caxias do Sul e Região