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A Contraf-CUT, federações e sindicatos entregaram na terça-feira 19 à direção do HSBC, em São Paulo, a pauta de reivindicações específicas construída a partir dos encaminhamentos aprovados no Encontro Nacional dos Funcionários, realizado em Curitiba nos dias 15, 16 e 17 de maio. A primeira rodada de negociações está marcada para o dia 2 de julho. O representante dos gaúchos na COE HSBC, Lucio Paz, esteve presente durante a entrega. |
A pauta de reivindicações completa contém 42 cláusulas a serem negociadas com o banco inglês. Clique aqui para acessá-la na íntegra. Está organizada entre questões relativas a remuneração, emprego e saúde e condições de trabalho. As prioridades definidas são: o fim das demissões e a implantação de dispositivos de garantia de emprego, bem como a contratação urgente de mais bancários, o fim das terceirizações; a discussão de um plano de cargos e salários (PCS) para acabar com a atual distorção salarial entre os funcionários que ocupam os mesmos cargos e implantar uma nova tabela salarial, que preveja entre outras pontos a antiguidade e critérios de evolução vertical na empresa, a revisão dos programas de remuneração variável (PPR) e o tratamento dispensado aos acometidos por doenças ocupacionais, afastados ou não do trabalho, plano de saúde e assédio moral. Do encontro desta terça-feira ficou acertado o seguinte calendário:
30/7: dia inteiro, segunda rodada 31/7: manhã – em caso de necessidade, de conclusão dos debates do dia anterior. ‘Esperamos que o banco atenda as reivindicações’ "Pela primeira vez, foi entregue ao HSBC documento reivindicatório na forma de minuta, visando aprimorar o processo negocial, bem como ao final das negociações, propiciar a assinatura de Acordo Coletivo Aditivo à CCT dos Bancários, junto ao banco", afirma Alan Patrício, Secretário Jurídico da Contraf-CUT e membro da COE. A expectativa das entidades sindicais é que haja efetividade no processo negocial e que já na próxima negociação o HSBC traga respostas às reivindicações apresentadas. "Sabemos que dentre os itens reivindicados existem alguns que exigirão um maior detalhamento e discussões, mas também há outros que são de fácil resolução, a nosso ver, desde que realmente haja empenho na solução", avalia Carlos Kanak, coordenador da COE HSBC e secretário de Finanças do Seeb Curitiba. "Esperamos que a direção do HSBC compreenda que a pauta apresentada representa os problemas enfrentados no dia a dia de seus funcionários e que ao resolvê-los a empresa também sai ganhando. Não podemos admitir o aumento de eficiência do banco em detrimento da saúde e da qualidade de vida dos funcionários, sem qualquer tipo de contrapartida, nem ao menos a garantia do emprego", protesta Miguel Pereira, secretário de Organização da Contraf-CUT. Fonte: Contraf-CUT |
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